Estamos tão ocupados em aprender, ensinar e nos relacionar com os
outros, que, na maioria do tempo, esquecemo-nos de nós mesmos. De nos amarmos e
nos respeitarmos, de querermos tão bem a nós, quanto desejamos às demais
pessoas, não falo isto no sentido narcicista/egoísta/egocentrista, mas no
sentido de olharmos para dentro de nós e acharmos o quanto de especial existe
nesse ser único que somos. Partindo daí, podemos cumprir o segundo mandamento
de Jesus (semelhante a amar a Deus sobre todas as coisas), que preceitua: “ame
ao próximo, como (igual) a si mesmo”, sim o meu semelhante é digno de um amor
semelhante ao dedicado a mim mesmos (Será que ele(a) é? Será que eu me amo?). Quando
nos amamos, nos aceitamos, apesar de nossas falhas, aparência, religião, traumas,
neuroses, diversidades étnicas, raciais e culturais. Aprendemos assim a interagir
com o mundo – antroposfera (meio-ambiente humano e biosfera (meio-ambiente
constituído por todos os seres vivos [pessoas, animais, plantas, geografia]),
de forma ampla, respeitosa, irrestrita e, principalmente, com o comprometimento
da manutenção da espécie e da vida em suas diversas formas, promovendo o viver
pacífico, social e não explorador. AMAR-SE, apesar de tudo o mais;
SENTIR-SE especial e único, parte da harmonia
existencial,
SEJA um potencial importante e
inigualável;
VIVA intensamente cada segundo, como
se fosse o último nessa vida,
e assim, você será lembrado, pelo
simples fato de ter EXISTIDO e AMADO pelo que fez, pelo que faz, e por quem é
ou se torna quando vive em prol da humanidade da qual faz parte...
“CONHECE-TE A TI MESMO” - Por:
Roberto D´arte
Normalmente atribuída ao filósofo grego Sócrates (479-399 a.C.), a frase
“conhece-te a ti mesmo” é, na verdade, a inscrição que se via na entrada do
Oráculo de Delfos. Neste local, dedicado a Apolo (na mitologia grega, o deus da
luz e do sol, da verdade e da profecia), buscava-se o conhecimento do presente
e do futuro por intermédio de sacerdotisas. Na filosofia socrática o
“conhece-te a ti mesmo” se tornou uma espécie de referência na busca não só do
autoconhecimento, mas do conhecimento do mundo, da verdade. Para o pensador
grego, conhecer-se é o ponto de partida para uma vida equilibrada e, por
consequência, mais autêntica e feliz.
Espero sinceramente que as pessoas se amem e se sintam amadas.
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