Claudio Marcio dos Santos
Introdução
Não sendo nutricionista, tão pouco endocrinologista, o viés que ressalto nesse opúsculo que ouso chamar de artigo é o da fome que nos conduz a ações exageradas, incontroladas e inconscientes, porém focadas na mesma perspectiva alimentar: algumas vezes o corpo (necessidade) outras a alma (desejo).
FOME
Pensei que fosse fácil escrever sobre a fome. Numa visão simplista apenas diria: fome é querer comer, sentir o desejo de mastigar algo. Mas, à medida que pesquisa-se, constata-se que fome vai além de apenas sentir a necessidade de ingerir algo para dentro de si através da mastigação. Muito além.
Nesse tópico intitulado fome, quero apenas esclarecer o que nos leva essa palavra, e, uma vez que o esclarecimento sobre a palavra tenha sido feito, não existe a pretensão de um profundo e amplo entendimento de seu alcance, mas sim a compreensão de sua potencialidade a nos conduzir à uma vida sem excessos para termos um corpo bem alimentado.
A fome é conceituada sob a perspectiva biológica e psicológica, uma sensação em ingerir alimentos que possam suprir as necessidades orgânicas para nossa sobrevivência, ao mesmo tempo que nos satisfaça o prazer em comer.
A Drª Adriana Lauffer nos propõe:
Fome é quando você está a várias horas sem comer e seu estômago está vazio, roncando. Vontade de comer não é necessariamente fome, é querer comer algo, normalmente porque tem algo interessante ao alcance. A vontade também pode estar relacionada ao que te apetece, ao que te traz mais satisfação. E, por fim, desejo incontrolável de comer é aquela “gula” que geralmente é impulsionada por algum componente emocional e leva ao exagero e culpa. (Disponível em https://www.adrianalauffer.com.br/diferen-ca-entre-fome-desejo-ou-vontade-de-comer/. Acesso em 02 Jan. 2018).
Diante do exposto acima torna-se compreensível o título que propomos, pois a fome, necessariamente não se manifesta apenas pela necessidade do alimento, mas também do prazer, a satisfação em mastigar, sentir o sabor e fazer isto várias vezes em pouco espaço de tempo, sem permitir que o organismo consiga digerir, desfazer-se do essencial, causando assim um bem-estar vicioso e perigoso capaz de transformar o momento de suprimento em um estado de dependência, não de um produto químico, mas de um alimento não-saudável necessário à mente, mas danoso ao corpo. É nisto que precisamos focar para compreendermos que desejos e necessidades nem sempre trabalham em conjunto para nos beneficiar.
DESEJOS E NECESSIDADES
É impressionante como essas duas palavras: desejos e necessidades, podem nos conduzir a um bem-estar ou a um mal-estar, e como elas estão tão próximas de nós, desde nosso nascimento até a nossa morte.
Aprendi sobre a importância de entender a diferença e significado dessas palavra quando comecei a trabalhar com vendas. Logo depois, consegui fazer o link entre elas em nossas relações diárias, em nosso comportamento em geral, não apenas relacionado a compras, mas até mesmo à nossa vida afetiva, financeira, gastronômica, religiosa, cultural, enfim, somos Necessidades (Instintos) e Desejos (Pulsões).
Antes de escrever a definição de ambas as palavras gostaria de considerar com o leitor o seguinte: ao nascermos, inicialmente somos equipados com instintos que vêm em nossa mente para poder suprir nossas necessidades (comer, beber, defecar etc.), em nosso contato com nossa genitora ou criadora, na amamentação, somos levados à satisfação, e também recebemos o contato pulsional do desejo que é registrado na sensação consciente que é conduzida ao nosso inconsciente, permitindo assim que esse registro nos faça não somente querer nos alimentar, mas ter prazer nesse ato de se alimentar.
Vamos as definições:
Necessidade é aquilo que é estritamente necessário, ou seja, que é indispensável, que é útil, que não se pode deixar de ter ou ser. Sentir necessidade é precisar de algo, é carecer de, é sentir falta do que é necessário ou daquilo que é indispensável para a vida ou para obter os meios de conservá-la. Sentir necessidade é aquilo que constrange de modo absoluto. (Disponível em https://www.significados.com.br/necessidade/. Acesso em 02 Jan 2018).
E
Desejo é a ação ou efeito de desejar; de querer; possuir vontade. Ambição intensa por alguma coisa; pretensão: desejo de perdão; desejo de melhorar. Objetivo ou propósito: um trabalho decente é o desejo da maioria das pessoas. Excesso de vontade por bens, posses etc; cobiça: o desejo de poder. Impulso pelo prazer saciado através de relações sexuais: desejo sexual. Informal. Ansiedade provocada durante a gravidez; vontade de comer certos alimentos durante a gravidez: ela está com desejo de comer manga. (Disponível em https://www.significados.com.br/?s=desejo. Acesso em 02 Jan 2018).
Os desejos estão diretamente relacionados ao que idealizamos (virtual e infinito), não ao que necessitamos; as necessidades estão diretamente ligadas à sobrevivência, a manutenção orgânica de nosso corpo físico (material e finito). Não entrando na profundidade ou mérito da questão fantasia, mas não deixando de mencioná-la, desejar é fantasiar a realização de uma satisfação que, torna-se imprescindível (chegando a ser incontrolável), a quem deseja, sem considerar o limite entre o ideal e o real. Ou seja, a satisfação do desejo (psicológico) está além da necessidade do corpo (fisiológico), isto pode comprometer os benefícios que o alimento, em tese devem proporcionar a quem dele se alimenta.
GLUTONARIA E SACIEDADE
Há um texto bíblico em Gálatas 5:21, mencionando glutonaria, o curioso é que o texto finaliza afirmando que o reino de Deus não será acessível aos que praticarem uma série de coisas ditas da carne, entre elas a glutonaria. Bem se glutornaria for comer demais, se alimentar a tal ponto da barriga doer e ainda for, comer não por necessidade mas sim por desejo, eu gostaria de dizer que durante muito tempo estive fora da oportunidade de entrar no reino dos Céus. Daqui a pouco leremos sobre as definições de glutonaria e saciedade, mas enquanto não fazemos isto, é importante compreender o que significa ser uma pessoa que se alimenta pela fome psicológica e não fisiológica.
Quando pensei em escrever esse artigo fiquei algumas semanas pensando nele, mas lutando comigo mesmo, pois pensava o que estava sendo de fato importante para mim ao querer escrever sobre esse assunto. Espero que algumas pessoas leiam, que outras pessoas pensem em repassar essa informação para que outras pessoas reflitam sobre o exagero que cometemos ao comer além da conta: Diabetes, Pressão Alta, Colesterol, Barriga Grande, Dor na Coluna, Cansaço etc.
Vamos as definições:
Glutonaria é a qualidade de glutão, alguém que tem gula é o indivíduo que come com voracidade; avidez. Gula normalmente é um excesso seja de comida ou bebida, um apego excessivo a determinadas iguarias. Existem dois tipos de glutonaria: a gula biológica que deriva de uma disfunção do organismo, e 2% da população mundial sofre dessa doença chamada “transtorno do comer compulsivo”. O outro tipo é a gula filosófica ou espiritual, que deriva de uma opção, “a opção pelo ventre”, que é uma opção religiosa. (Disponível em https://www.significados.com.br/glutona rias/. Acesso em 02 Jan 2018).
E
Saciedade é a condição da pessoa que se encontra inteiramente saciada; em que há completa satisfação. Cujo apetite foi completamente saciado. Sentimento de indiferença demonstrado por alguém que teve seus desejos e/ou vontades realizados; fastio. (Disponível em <https://www.significados.com.br/?s=saciedade>. Acesso em 02 Jan 2018).
Eis aqui a questão do nosso século: Satisfação e Voracidade. Aprender a ouvir nosso corpo ou dar vazão aos desejos de nosso mente. É claro que estamos enfatizando o aspecto negativo do desejo que nos conduz a um mal-estar corporal, pois bem sabemos que nem todo o desejo é ruim. Porém nossa breve proposta nesse escrito é considerar o real motivo de nos alimentar/comer: A fome Fisiológica ou Psicológica.
CONCLUSÃO
Em tão poucas linhas não nos compete afirmar que somos profundos conhecedores do assunto proposto, entretanto, é nosso interesse alertar sobre o perigo da alimentação exagerada: Sal, Açúcar, Refrigerante, Doces. O que não significa que devemos deixar de nos alimentar, tão pouco proibir toda e qualquer alimentação que hoje faz parte de nosso cardápio. Então, qual nosso intuito? Reconsiderar o nosso modo de pensar o alimento que ingerimos diariamente, ou seja, por que comemos o que comemos na quantidade que temos comido. Qual o benefício de comer grandes ou poucas porções; os espaços de tempo que damos entre uma e outra refeição, o que de fato nos motiva ou incentiva a nos alimentar: A cultura? A religião? O desejo? A necessidade? O costume?
Mas como diferenciar isto? Como saber quem está certo? Somente você tem a resposta sobre o seu bem-estar ou mal-estar, pois a balança, os amigos, as críticas não podem determinar a sua satisfação pessoal, social, física, emocional e espiritual. É imprescindível que saibamos quem de fato controla nossas ações. Algumas vezes seremos e poderemos ser movidos por desejos, outras vezes por necessidades, mas que isto esteja bem claro para nós, pois o benefício precisa ser permanente e não apenas momentâneo e circunstacial, pois afinal de contas viver é "não ter vergonha de ser feliz!"
02 de Janeiro de 2018.
Duque de Caxias.
Introdução
Não sendo nutricionista, tão pouco endocrinologista, o viés que ressalto nesse opúsculo que ouso chamar de artigo é o da fome que nos conduz a ações exageradas, incontroladas e inconscientes, porém focadas na mesma perspectiva alimentar: algumas vezes o corpo (necessidade) outras a alma (desejo).
FOME
Pensei que fosse fácil escrever sobre a fome. Numa visão simplista apenas diria: fome é querer comer, sentir o desejo de mastigar algo. Mas, à medida que pesquisa-se, constata-se que fome vai além de apenas sentir a necessidade de ingerir algo para dentro de si através da mastigação. Muito além.
Nesse tópico intitulado fome, quero apenas esclarecer o que nos leva essa palavra, e, uma vez que o esclarecimento sobre a palavra tenha sido feito, não existe a pretensão de um profundo e amplo entendimento de seu alcance, mas sim a compreensão de sua potencialidade a nos conduzir à uma vida sem excessos para termos um corpo bem alimentado.
A fome é conceituada sob a perspectiva biológica e psicológica, uma sensação em ingerir alimentos que possam suprir as necessidades orgânicas para nossa sobrevivência, ao mesmo tempo que nos satisfaça o prazer em comer.
A Drª Adriana Lauffer nos propõe:
Fome é quando você está a várias horas sem comer e seu estômago está vazio, roncando. Vontade de comer não é necessariamente fome, é querer comer algo, normalmente porque tem algo interessante ao alcance. A vontade também pode estar relacionada ao que te apetece, ao que te traz mais satisfação. E, por fim, desejo incontrolável de comer é aquela “gula” que geralmente é impulsionada por algum componente emocional e leva ao exagero e culpa. (Disponível em https://www.adrianalauffer.com.br/diferen-ca-entre-fome-desejo-ou-vontade-de-comer/. Acesso em 02 Jan. 2018).
Diante do exposto acima torna-se compreensível o título que propomos, pois a fome, necessariamente não se manifesta apenas pela necessidade do alimento, mas também do prazer, a satisfação em mastigar, sentir o sabor e fazer isto várias vezes em pouco espaço de tempo, sem permitir que o organismo consiga digerir, desfazer-se do essencial, causando assim um bem-estar vicioso e perigoso capaz de transformar o momento de suprimento em um estado de dependência, não de um produto químico, mas de um alimento não-saudável necessário à mente, mas danoso ao corpo. É nisto que precisamos focar para compreendermos que desejos e necessidades nem sempre trabalham em conjunto para nos beneficiar.
DESEJOS E NECESSIDADES
É impressionante como essas duas palavras: desejos e necessidades, podem nos conduzir a um bem-estar ou a um mal-estar, e como elas estão tão próximas de nós, desde nosso nascimento até a nossa morte.
Aprendi sobre a importância de entender a diferença e significado dessas palavra quando comecei a trabalhar com vendas. Logo depois, consegui fazer o link entre elas em nossas relações diárias, em nosso comportamento em geral, não apenas relacionado a compras, mas até mesmo à nossa vida afetiva, financeira, gastronômica, religiosa, cultural, enfim, somos Necessidades (Instintos) e Desejos (Pulsões).
Antes de escrever a definição de ambas as palavras gostaria de considerar com o leitor o seguinte: ao nascermos, inicialmente somos equipados com instintos que vêm em nossa mente para poder suprir nossas necessidades (comer, beber, defecar etc.), em nosso contato com nossa genitora ou criadora, na amamentação, somos levados à satisfação, e também recebemos o contato pulsional do desejo que é registrado na sensação consciente que é conduzida ao nosso inconsciente, permitindo assim que esse registro nos faça não somente querer nos alimentar, mas ter prazer nesse ato de se alimentar.
Vamos as definições:
Necessidade é aquilo que é estritamente necessário, ou seja, que é indispensável, que é útil, que não se pode deixar de ter ou ser. Sentir necessidade é precisar de algo, é carecer de, é sentir falta do que é necessário ou daquilo que é indispensável para a vida ou para obter os meios de conservá-la. Sentir necessidade é aquilo que constrange de modo absoluto. (Disponível em https://www.significados.com.br/necessidade/. Acesso em 02 Jan 2018).
E
Desejo é a ação ou efeito de desejar; de querer; possuir vontade. Ambição intensa por alguma coisa; pretensão: desejo de perdão; desejo de melhorar. Objetivo ou propósito: um trabalho decente é o desejo da maioria das pessoas. Excesso de vontade por bens, posses etc; cobiça: o desejo de poder. Impulso pelo prazer saciado através de relações sexuais: desejo sexual. Informal. Ansiedade provocada durante a gravidez; vontade de comer certos alimentos durante a gravidez: ela está com desejo de comer manga. (Disponível em https://www.significados.com.br/?s=desejo. Acesso em 02 Jan 2018).
Os desejos estão diretamente relacionados ao que idealizamos (virtual e infinito), não ao que necessitamos; as necessidades estão diretamente ligadas à sobrevivência, a manutenção orgânica de nosso corpo físico (material e finito). Não entrando na profundidade ou mérito da questão fantasia, mas não deixando de mencioná-la, desejar é fantasiar a realização de uma satisfação que, torna-se imprescindível (chegando a ser incontrolável), a quem deseja, sem considerar o limite entre o ideal e o real. Ou seja, a satisfação do desejo (psicológico) está além da necessidade do corpo (fisiológico), isto pode comprometer os benefícios que o alimento, em tese devem proporcionar a quem dele se alimenta.
GLUTONARIA E SACIEDADE
Há um texto bíblico em Gálatas 5:21, mencionando glutonaria, o curioso é que o texto finaliza afirmando que o reino de Deus não será acessível aos que praticarem uma série de coisas ditas da carne, entre elas a glutonaria. Bem se glutornaria for comer demais, se alimentar a tal ponto da barriga doer e ainda for, comer não por necessidade mas sim por desejo, eu gostaria de dizer que durante muito tempo estive fora da oportunidade de entrar no reino dos Céus. Daqui a pouco leremos sobre as definições de glutonaria e saciedade, mas enquanto não fazemos isto, é importante compreender o que significa ser uma pessoa que se alimenta pela fome psicológica e não fisiológica.
Quando pensei em escrever esse artigo fiquei algumas semanas pensando nele, mas lutando comigo mesmo, pois pensava o que estava sendo de fato importante para mim ao querer escrever sobre esse assunto. Espero que algumas pessoas leiam, que outras pessoas pensem em repassar essa informação para que outras pessoas reflitam sobre o exagero que cometemos ao comer além da conta: Diabetes, Pressão Alta, Colesterol, Barriga Grande, Dor na Coluna, Cansaço etc.
Vamos as definições:
Glutonaria é a qualidade de glutão, alguém que tem gula é o indivíduo que come com voracidade; avidez. Gula normalmente é um excesso seja de comida ou bebida, um apego excessivo a determinadas iguarias. Existem dois tipos de glutonaria: a gula biológica que deriva de uma disfunção do organismo, e 2% da população mundial sofre dessa doença chamada “transtorno do comer compulsivo”. O outro tipo é a gula filosófica ou espiritual, que deriva de uma opção, “a opção pelo ventre”, que é uma opção religiosa. (Disponível em https://www.significados.com.br/glutona rias/. Acesso em 02 Jan 2018).
E
Saciedade é a condição da pessoa que se encontra inteiramente saciada; em que há completa satisfação. Cujo apetite foi completamente saciado. Sentimento de indiferença demonstrado por alguém que teve seus desejos e/ou vontades realizados; fastio. (Disponível em <https://www.significados.com.br/?s=saciedade>. Acesso em 02 Jan 2018).
Eis aqui a questão do nosso século: Satisfação e Voracidade. Aprender a ouvir nosso corpo ou dar vazão aos desejos de nosso mente. É claro que estamos enfatizando o aspecto negativo do desejo que nos conduz a um mal-estar corporal, pois bem sabemos que nem todo o desejo é ruim. Porém nossa breve proposta nesse escrito é considerar o real motivo de nos alimentar/comer: A fome Fisiológica ou Psicológica.
CONCLUSÃO
Em tão poucas linhas não nos compete afirmar que somos profundos conhecedores do assunto proposto, entretanto, é nosso interesse alertar sobre o perigo da alimentação exagerada: Sal, Açúcar, Refrigerante, Doces. O que não significa que devemos deixar de nos alimentar, tão pouco proibir toda e qualquer alimentação que hoje faz parte de nosso cardápio. Então, qual nosso intuito? Reconsiderar o nosso modo de pensar o alimento que ingerimos diariamente, ou seja, por que comemos o que comemos na quantidade que temos comido. Qual o benefício de comer grandes ou poucas porções; os espaços de tempo que damos entre uma e outra refeição, o que de fato nos motiva ou incentiva a nos alimentar: A cultura? A religião? O desejo? A necessidade? O costume?
Mas como diferenciar isto? Como saber quem está certo? Somente você tem a resposta sobre o seu bem-estar ou mal-estar, pois a balança, os amigos, as críticas não podem determinar a sua satisfação pessoal, social, física, emocional e espiritual. É imprescindível que saibamos quem de fato controla nossas ações. Algumas vezes seremos e poderemos ser movidos por desejos, outras vezes por necessidades, mas que isto esteja bem claro para nós, pois o benefício precisa ser permanente e não apenas momentâneo e circunstacial, pois afinal de contas viver é "não ter vergonha de ser feliz!"
02 de Janeiro de 2018.
Duque de Caxias.
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