Baseado no Texto de: STIRNER, Max. O falso
princípio da nossa educação.
São Paulo: Editora Imaginário, 2001, p.
20.
Formatação
do Saber X Construção de Saberes, uma replicação do saber, um
adestramento do ser, é o que nos é apresentado no texto, ao invés da construção
de saberes. Parte-se de uma proposta pré-definida e estanque, quando o que
possibilitaria melhor o aprendizado seria uma proposta base, onde a partir da
mesma, se permitiria pensar, construir ideias e romper com paradigmas.
Disciplina
Acadêmica X Indisciplina Discente, regozijo
na contemporaneidade do texto. Escrito a mais de um século, consegue ser tão
atual, demonstra que ao confrontar-se a indisciplina do educando com a proposta
disciplinar institucional, o que ocorre é o bloqueio do desejo de aprender,
pois o conteúdo imposto não propõe uma vontade de construir saberes, mas sim uma reprodução do
conteúdo exposto em sala de aula. Ao lidar com a indisciplina e teimosia da criança, devemos ter
uma compreensão de seu desejo em saber, de questionar o mundo, sendo assim, o
educador deve utilizar-se dessa indisciplina, canalizando seu potencial, no
processo de ensino/aprendizagem.
Tirania
Docente X Facilitadores do Saber, o educador não é o detentor
do conhecimento global, tão pouco é
capaz de transferir seu conhecimento ao educando, porém, o que faz é reproduzir
o “corte das asas”, ou seja, impedir o aprendiz em alçar voos que lhe permitam
ir além do que lhe é proposto. “Respeitar a diferença não pode significar “deixar
que o outro seja como eu sou” ou “deixar que o outro seja diferente de mim tal
como eu sou diferente (do outro)”, mas deixar que o outro seja como eu não sou,
deixar que ele seja esse outro que não pode ser eu, que eu não posso ser, que
não pode ser (outro) eu; significa deixar que o outro seja diferente...(Pardo,
1996, p.154). Um Outro Olhar Sobre o Diferente, HAUPENTHAL, Denise Krinski;
KOVATLI, Marilei de Fátima; BOLIGON, Sueli; RIBEIRO, Ereni; IZOLAN, Dagmara. Ensino
de Ciências e Tecnologia em Revista. Vol. 1, n. 1. jan./jun. 2011. Quando
respeitamos o ente, em sua integralidade, é aí que nos propomos a contribuir em seu
processo de aprendizagem, deixamos de ser tiranos e nos tornamos
facilitadores na construção de saberes.
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