31/12/2013

CONHECE-TE E TE AMA - POR: CLAUDIO SANTOS

Estamos tão ocupados em aprender, ensinar e nos relacionar com os outros, que, na maioria do tempo, esquecemo-nos de nós mesmos. De nos amarmos e nos respeitarmos, de querermos tão bem a nós, quanto desejamos às demais pessoas, não falo isto no sentido narcicista/egoísta/egocentrista, mas no sentido de olharmos para dentro de nós e acharmos o quanto de especial existe nesse ser único que somos. Partindo daí, podemos cumprir o segundo mandamento de Jesus (semelhante a amar a Deus sobre todas as coisas), que preceitua: “ame ao próximo, como (igual) a si mesmo”, sim o meu semelhante é digno de um amor semelhante ao dedicado a mim mesmos (Será que ele(a) é? Será que eu me amo?). Quando nos amamos, nos aceitamos, apesar de nossas falhas, aparência, religião, traumas, neuroses, diversidades étnicas, raciais e culturais. Aprendemos assim a interagir com o mundo – antroposfera (meio-ambiente humano e biosfera (meio-ambiente constituído por todos os seres vivos [pessoas, animais, plantas, geografia]), de forma ampla, respeitosa, irrestrita e, principalmente, com o comprometimento da manutenção da espécie e da vida em suas diversas formas, promovendo o viver pacífico, social e não explorador. AMAR-SE, apesar de tudo o mais;
SENTIR-SE especial e único, parte da harmonia existencial,
SEJA um potencial importante e inigualável;
VIVA intensamente cada segundo, como se fosse o último nessa vida,
e assim, você será lembrado, pelo simples fato de ter EXISTIDO e AMADO pelo que fez, pelo que faz, e por quem é ou se torna quando vive em prol da humanidade da qual faz parte...

“CONHECE-TE A TI MESMO” - Por: Roberto D´arte
Normalmente atribuída ao filósofo grego Sócrates (479-399 a.C.), a frase “conhece-te a ti mesmo” é, na verdade, a inscrição que se via na entrada do Oráculo de Delfos. Neste local, dedicado a Apolo (na mitologia grega, o deus da luz e do sol, da verdade e da profecia), buscava-se o conhecimento do presente e do futuro por intermédio de sacerdotisas. Na filosofia socrática o “conhece-te a ti mesmo” se tornou uma espécie de referência na busca não só do autoconhecimento, mas do conhecimento do mundo, da verdade. Para o pensador grego, conhecer-se é o ponto de partida para uma vida equilibrada e, por consequência, mais autêntica e feliz.

27/12/2013

É Preciso Compreender a Importância da Educação que possibilita o Direito a Vida

Precisamos compreender a importância e profundidade da educação. Não uma educação que seja trampolim para políticos, mas que seja a alavanca de nosso povo, que poderá se levantar e até voar se quiser, quando conseguir pensar, falar e agir em prol de seu próprio benefício histórico e social. Sou pedagogo e professor de ensino religioso, pastor e psicanalista, porém, nenhum conhecimento pode ser maior do que amar ao semelhante, ser capaz de compreender, perdoar e em última instância punir, com o intuito de corrigir e não destruir. Na teoria não temos na lei penal a pena de morte, mas em prática, matamos os nossos encarcerados: matamos seus sonhos, expectativas e esperanças. Alguns já entram mortos na cadeia, triste de dizer, mas crianças, adolescentes e jovens (mortos-vivos), pois sua realidade os mata, sem armas. Então, Monitorar e Punir não solucionará essa problemática. Investir na UPP, somente, não nos conduzirá à paz e ao desenvolvimento. Mas, se nos comprometermos (Todos: Pais, Educandos, Educadores, Comunidade, Instituições, Governo e Sociedade em Geral) em educar (Como nos diz o ditado: "É preciso toda uma aldeia para educar uma criança."), não apenas para a nota no final do bimestre/trimestre, mas sim para vida, permitindo a relação sóciointeracionista, a compreensão do outro, a distribuição igualitária e humana dos valores e princípios necessários ao desenvolvimento humano. Aí sim, começaremos a caminhar para uma possível solução.

19/12/2013

Pensando Alto sobre Educação: Transferência e contratransferência em sala de aula

INDISCIPLINA ESCOLAR – ANALOGIA DA RESISTÊNCIA, TRANSFERÊNCIA E CONTRATRANSFERÊNCIA NA SALA DE AULA NA RELAÇÃO: PROFESSOR-ALUNO
(Em Construção) – 27.12.2013

Tenho a intenção com esse trabalho de compreender o que ocorre em sala de aula, especificamente o aspecto da indisciplina, fazendo um paralelo com o que ocorre no processo de psicanálise e do ensino-aprendizagem. Para isto me utilizarei da teoria de Freud e Vygostky, pois tenho interesse de considerar a interação, desenvolvimento e o “tratamento” da indisciplina numa perspectiva psicanalítica, dos atores envolvidos: educador-educandos e do analista que, ao observar os comportamentos dos mesmos, torna a sala de aula em um grande divã, acolhe os acontecimentos de forma terapêutica, onde os “pacientes”, apesar de estarem interagindo, diante da indisciplina ocorrida, utilizam-se da livre associação de ideias, tendo como pano de fundo a proposta de aprendizagem, porém como fator de neurose a indisciplina, que ao mesmo tempo impede o aprendizado formal e propõe uma nova forma de aprendizagem[1], permitindo assim a possibilidade de superação dos pontos negativos dessa relação e o entendimento dos fatores envolvidos na produção dessa indisciplina.
Possibilitar que a psicanálise seja capaz de se unir à educação na construção de saberes e melhoria do comportamento/relação: educando-educador e escola-família.

METODOLOGIA
            Pretendo utilizar o materialismo histórico e dialético para desenvolver essa pesquisa.


REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
SANTOS, Claudio Marcio dos e PINHO, Marcélia Amorim Cardoso (Orientadora). Indisciplina: uma forma de aprendizagem. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Pedagogia) – Faculdade de Belford Roxo (FABEL), Belford Roxo, RJ, 2013.





[1] Indisciplina – Uma Nova Forma de Aprendizagem, SANTOS, 2013.

04/12/2013

OS PRINCIPAIS PROBLEMAS DA EDUCAÇÃO BRASILEIRA E POSSÍVEIS SOLUÇÕES - POR PEDAGOGO CLAUDIO SANTOS

      Baseado no Texto de: STIRNER, Max. O falso princípio da nossa educação
São Paulo: Editora Imaginário, 2001, p. 20.  
Formatação do Saber X Construção de Saberes, uma replicação do saber, um adestramento do ser, é o que nos é apresentado no texto, ao invés da construção de saberes. Parte-se de uma proposta pré-definida e estanque, quando o que possibilitaria melhor o aprendizado seria uma proposta base, onde a partir da mesma, se permitiria pensar, construir ideias e romper com paradigmas.
Disciplina Acadêmica X Indisciplina Discente, regozijo na contemporaneidade do texto. Escrito a mais de um século, consegue ser tão atual, demonstra que ao confrontar-se a indisciplina do educando com a proposta disciplinar institucional, o que ocorre é o bloqueio do desejo de aprender, pois o conteúdo imposto não propõe uma vontade de construir saberes, mas sim uma reprodução do conteúdo exposto em sala de aula. Ao lidar com a indisciplina e teimosia da criança, devemos ter uma compreensão de seu desejo em saber, de questionar o mundo, sendo assim, o educador deve utilizar-se dessa indisciplina, canalizando seu potencial, no processo de ensino/aprendizagem.
Tirania Docente X Facilitadores do Saber, o educador não é o detentor do conhecimento global, tão  pouco é capaz de transferir seu conhecimento ao educando, porém, o que faz é reproduzir o “corte das asas”, ou seja, impedir o aprendiz em alçar voos que lhe permitam ir além do que lhe é proposto. “Respeitar a diferença não pode significar “deixar que o outro seja como eu sou” ou “deixar que o outro seja diferente de mim tal como eu sou diferente (do outro)”, mas deixar que o outro seja como eu não sou, deixar que ele seja esse outro que não pode ser eu, que eu não posso ser, que não pode ser (outro) eu; significa deixar que o outro seja diferente...(Pardo, 1996, p.154). Um Outro Olhar Sobre o Diferente, HAUPENTHAL, Denise Krinski; KOVATLI, Marilei de Fátima; BOLIGON, Sueli; RIBEIRO, Ereni; IZOLAN, Dagmara. Ensino de Ciências e Tecnologia em Revista. Vol. 1, n. 1. jan./jun. 2011. Quando respeitamos o ente, em sua integralidade, é aí que nos propomos a contribuir em seu processo de aprendizagem, deixamos de ser tiranos e nos tornamos facilitadores na construção de saberes.

EDUCAÇÃO INCLUSIVA: TODOS SÃO RESPONSÁVEIS POR ELA - POR PEDAGOGO CLAUDIO SANTOS

Quando compreendemos as dificuldades para realização de uma atividade, torna-se mais simples, não mais fácil, sua implementação, a educação inclusiva, não é uma tarefa exclusiva do educador e da escola, porém é uma tarefa para todos: Família, Profissionais de Educação, Governo e Sociedade.
Precisamos repensar a Inclusão, sendo assim, a instrumentalização do educador é só o primeiro passo, muito ainda pode ser feito, porém é possível termos bons resultados, no processo de ensino/aprendizagem dos alunos especiais, incluídos nas classes ditas “normais”, com a capacitação dos educadores.
Numa sociedade constituída por diversas culturas, preconceitos, discriminações, religiões e ideologias, a educação inclusiva é inserida no contexto educacional pela força da lei, porém, como os educadores do primeiro segmento, tem conseguido aplicar em sala de aula essa pedagogia? Quais as principais dificuldades encontradas na implementação dessa nova modalidade de ensino? Diversas são as questões que precisamos entender, antes de tentarmos responder a essas e a outras perguntas, que surgem na prática do ensino/aprendizagem, pois devemos incluir ao invés de excluir os educandos, que apesar de suas diferenças/limitações, tem o mesmo direito a educação que os demais, ditos “normais”, essa é a proposta de uma educação que é capaz de incluir.

            A aplicação da Pedagogia Inclusiva, não pode desconsiderar que o professor deve ter uma capacitação que o prepare para lidar com crianças especiais, por sua vez esse professor deve compreender que os educandos tem uma forma de pensar, um jeito próprio de compreender o mundo, uma leitura de mundo que, não pode ser ignorada ou desprezada, mas sim respeitada e orientada, tendo cada educando um potencial, uma limitação, que, uma vez identificada e entendida, pode ser “superada”, por intermédio de metodologias que orientarão o educando a desenvolver-se cognitiva e emocionalmente, permitindo-lhe participar do processo avaliativo, que não seja formatado para excluir a quem não se adapte a ele, mas sim que lhe permita o aprendizado do relacionamento, de resultados que são medidos pela práxis educacional.

03/12/2013

CHEGA DE VIDA DE GADO, SOMOS GENTE, SOMOS POVO, SOMOS A NAÇÃO BRASILEIRA! Por CLAUDIO SANTOS

Até quando estudaremos, veremos e saberemos sobre os casos de violência, corrupção política, miséria, desemprego e não faremos caso algum? Estudar sobre o assunto é importante, mas o que fazemos com o conhecimento que adquirimos? Conhecimento esse que nos aponta e direciona à um indignação por saber o que se deixa de fazer em nome de um progresso que tira o homem do campo e o lança na sarjeta de uma cidade, que cresce à custa da miséria da maioria e o enriquecimento de uma minoria. Estamos explorando o planeta a tal ponto que não haverá mais água potável, comida suficiente para todos, pois a tecnologia que deveria facilitar a vida da humanidade, tem dificultado a humanidade de viver, pois o encarecimento das riquezas naturais torna-se uma realidade diária, pois o lucro fala mais alto que a vida. Viver é barato, mas sobreviver em meio a uma selva de competitividade de desigualdade e perversidade é muito caro. Educação e Saúde, Trabalho e Segurança, Sociedade e Humanidade, deveria haver parceria e harmonia, entre um sistema educacional e a saúde populacional, entre o trabalho que gera empregos e a segurança daqueles que precisam trabalhar, entre uma sociedade que torna-se a cada dia, mais desumana, em virtude de sua luta pela sobrevivência e, infelizmente, pela exploração do outro ser igual, mas diferente. Uma sociedade marcada pelo sofrimento, pela falta de trabalho, de educação, de saúde, segurança, respeito e direitos humanos, acaba se revoltando, não por ser anarquista ou não ter interesse na ordem, mas sim, por querer que todos tenham os mesmos direitos. Não se pode viver como um gado a vida toda. A Constituição nos garante o direito à igualdade da lei, então, exijamos o que é nosso direito. Povo Brasileiro ano que vem é o ano da Copa do Mundo e da Eleição Presidencial e dos Congressistas (Deputados Federais e Senadores), Governadores e Deputados Estaduais, repensemos nossas posições políticas e partidárias. Chega de Vida de Gado. Votemos em candidatos que expressem os interesses de nossa gente, de nossa região. Não queiramos uma vida de Gado: “Povo Marcado, Povo Feliz!” Somos Gente, Somos Povo, Somos Nação Brasileira!

Sobre nós

PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA DE PROCESSOS DE PRODUÇÃO DE CELULOSE E PAPEL🎓

 O conhecimento em tecnologias de produção de celulose e papel não é transmitido em cursos de graduação em engenharia tradicionais e o propó...